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O que é a hiperplasia prostática benigna?
É um termo médico usado para designar o aumento benigno do tamanho da próstata. É uma condição clínica presente em praticamente todos os homens após os 50 anos.
A urina é produzida pelos rins e armazenada na bexiga. Durante a micção toda a urina passa por dentro da próstata (como se fosse um túnel) em uma área chama uretra prostática. O aumento da próstata pode levar a um estreitamento desse canal e, com isso, levar a alterações do padrão miccional.
IDEAL: FOTO MOSTRANTO A PROSTATA OBSTRUINDO (EXEMPLO: https://www.strattner.com.br/blog/categorias/cirurgia-minimamente-invasiva/hiperplasia-prostatica-benigna.asp)
Importante destacar que a próstata pode crescer sem gerar nenhum estreitamento no canal e com isso não gerar nenhum tipo de sintomas no paciente. Esse aumento da porção interna da próstata não possui nenhuma correlação com o câncer de próstata e por isso é conhecida como “Hiperplasia Prostática Benigna” (HPB).
Quais são os sintomas de BPH?
Muitos homens com HPB não possuem sintomas. Mas, quando eles ocorrem, podem incluir:
- Necessidade de urinar frequentemente, especialmente à noite;
- Problemas para começar a urinar (o que significa que você pode ter que esperar para que a urina saia);
- Fluxo de urina fraco;
- Vazamento ou drenagem de urina;
- Sentimento de que sua bexiga não está vazia, mesmo após ter urinado.
Em alguns casos, se não tratado adequadamente o paciente pode evoluir com episódios recorrentes de infecção urinária e até mesmo retenção urinária, quadro clínico caracterizado pela parada de saída de urina configurando um caso de urgência que deve ser prontamente tratado.
Há algum exame diagnóstico para a HPB?
Sim. Todo homem após os 50 anos deve passar por uma avaliação de rotina da próstata. Nesta avaliação, normalmente, realiza-se o PSA, ultrassom da próstata e toda a via urinária e o exame de “toque retal”. Através desses exames associados a história clínica de sintomas e queixas do paciente é possível diagnosticar a HPB e o grau de obstrução e comprometimento da função miccional do paciente.
O profissional também pode pedir exames de sangue e de urina para ver se os sintomas podem ser causados por outro problema, como infecção na bexiga.
É possível fazer por conta própria para me sentir melhor?
Sim, você pode melhorar seus sintomas da HPB adotando as seguintes condutas:
- Diminuindo a quantidade de líquidos que ingere, especialmente antes de dormir;
- Limitando a quantidade de álcool e cafeína que você bebe. Estas bebidas podem fazer você urinar mais do que o normal;
- Evitando remédios contra a gripe e antialérgicos que contenham anti-histamínico ou descongestionantes. Eles podem piorar os sintomas de HPB.
- Fazendo o que os médicos chamam de “dupla anulação”, em que depois de esvaziar a bexiga, o paciente espera um momento, relaxa e tenta urinar novamente.
Eu deveria ir ao médico?
Se você possui algum dos sintomas descritos acima, sim, deve ir ao médico para que ele descubra se a verdadeira a origem dessas alterações são realmente decorrentes da HPB. Os sintomas também podem ser causados por outras condições, daí a importância de ir ao médico.
Se você possui HPB, o médico pode oferecer diferentes opções de tratamento. Mas você pode escolher se deseja tratar ou não os sintomas, caso eles não te incomodem.
Como a HPB é tratada?
As opções de tratamento incluem:
- Observação vigilante: na prática, significa que o paciente espera para ver se os sintomas mudarão, não os tratando de imediato. Os homens que optam por este caminho podem decidir experimentar um tratamento mais tarde se os sintomas piorarem ou começarem a incomodar.
- Remédios: Há dois tipos de medicamentos comumente usados para tratar HPB. Um deles relaxa os músculos que estão em torno da uretra. Já o outro tipo impede que a próstata cresça ainda mais e também ajuda a reduzir o seu tamanho. Em alguns casos, os médicos recomendam tomar os dois ao mesmo tempo.
- Cirurgia: Consiste na “abertura do canal” para que a urina passe a fluir normalmente novamente. Atualmente existem diversas tecnologias de cirurgia minimamente invasiva (Plasma, LASER, etc) que permite um tratamento seguro e eficaz sem nem mesmo necessitar “incisões”.
Como escolher qual tratamento seguir?
O tratamento adequado depende:
- Do quanto os sintomas incomodam o paciente;
- De como o homem se sente sobre os diferentes tipos de tratamento.
Se os sintomas não incomodam muito, não é preciso fazer nenhum tratamento. Se, por outro lado, eles atrapalham a sua vida ou estão gerando algum problema na bexiga, é necessário tratá-los.
No geral, os médicos recomendam que primeiramente se tente o tratamento com remédios para ver se funcionam. Caso eles sejam insuficientes, a intervenção cirúrgica também é uma opção.
Ao refletir sobre suas opções, lembre-se de que tratamentos podem ter desvantagens. Remédios possuem efeitos colaterais, por exemplo. E a cirurgia possui riscos gerais, podendo também implicar problemas sexuais ou outros efeitos ruins.
Quando estiver pensando sobre qual tratamento optar, pergunte ao seu médico estas questões:
- Qual é a probabilidade de que este tratamento melhore os meus sintomas?
- Quais são os riscos ou efeitos colaterais deste tratamento?
- O que pode acontecer se eu não optar por este tratamento?
Tratamento de Hiperplasia Prostática Benigna
O tratamento de BPH pode ajudá-lo a reduzir os sintomas urinários. Ele inclui opções como medicamentos e cirurgia.
Homens com BPH leve não precisam de tratamento. Neste caso, a maioria dos especialistas recomenda uma abordagem de “esperar e observar”. Isso significa que você acompanhará seus sintomas ao longo do tempo.
Em alguns casos, os sintomas de BPH melhoram sem tratamento. Porém, homens com sintomas moderados e graves geralmente precisam se tratar.
Medicamentos
Os tipos de medicamentos usados para tratar BPH incluem bloqueadores alfa-adrenérgicos e Inibidores da 5-alfarredutase; homens que também sofrem de disfunção erétil podem considerar um inibidor fosfodiesterase.
A maioria dos que possuem BPH e tomam medicamentos precisam deles para o resto da vida, a menos que se submetam a alguma cirurgia de próstata.
Bloqueadores alfa-adrenérgicos
Estes medicamentos relaxam o músculo da próstata e da bexiga, o que permite que o fluxo de urina saia facilmente. Há ao menos cinco remédios nesta categoria: terazosina (Hytrin), doxazosina (Cardura), tansulosina (Flomax), alfuzosina (Uroxatral) e silodosina (Rapaflo).
Terazosina e doxazosina foram inicialmente desenvolvidos para tratar hipertensão arterial, mas posteriormente também se mostraram úteis para homens com BPH.
Bloqueadores alfa-adrenérgicos começam a trabalhar rapidamente e são usualmente recomendados como os primeiros tratamentos para homens com BPH leve ou moderado.
O mais importante efeito colateral deste medicamento são tonturas e pressão baixa ao se sentar ou se levantar. Terazosina e doxazosina são geralmente tomados na hora de dormir (para reduzir tonturas). A dose pode ser aumentada ao longo do tempo se necessário.
Você não deve tomar terazosina e doxazosina se já utiliza remédios para disfunção erétil, como sildenafila (Viagra), vadernafila (Levitra), tadalafila (Cialis) ou avanafil (Stendra). Tansulosina e alfuzosina não interagem com medicamentos para disfunção erétil.
Inibidores da 5-alfarredutase
São medicamentos que podem parar o crescimento da próstata e até mesmo diminuí-la. Finasterida (Proscar) e Dutasterida (Avodart) estão nessa categoria.
Este tipo de remédio funciona melhor em homens com a próstata aumentada. Ele pode reduzir o risco de retenção urinária (mas não conseguindo esvaziar a bexiga) e a necessidade de cirurgia. A maioria dos homens vê uma melhora com seis meses de tratamento.
Uma pequena porcentagem de homens que tomam este tipo de remédio sofre com diminuição do desejo sexual, dificuldade de ereção ou ejaculação ou sintomas de depressão. Às vezes, estes problemas são tão significativos que homens interrompem o tratamento.
Os níveis de PSA diminuem em torno dos 50 anos de idade em homens que tomam finasterida ou dutasterida. É importante lembrar isso se você realiza testes de PSA para rastrear câncer de próstata.
Inibidor fosfodiesterase
Tadalafila é um tratamento razoável a ser considerado se você tiver disfunção erétil e sintomas urinários inferiores leves ou moderados. O tadalafila diário demonstrou melhorar os sintomas; no entanto, alguns estudos não mostraram diferenças significativas no fluxo de urina.
Fosfodiesterase não deve ser usado por homens que tomam nitrato ou possuem problemas renais.
Combinação de tratamento
Uma combinação de Bloqueadores alfa-adrenérgicos e Inibidores da 5-alfarredutase pode ser receitada para alguns homens. Ela beneficiará:
- Aliviando muitos sintomas;
- Melhorando próstatas aumentadas;
- Auxiliando quem não melhora com doses elevadas de um bloqueador alfa-adrenérgico.
Medicamentos fitoterápicos
Terapias fitoterápicas para HBP, como serenoa repens, são comumente usadas na Europa para o tratamento da HBP. No entanto, os melhores estudos de serenoa repens não mostraram nenhum benefício na redução dos seus sintomas.
Por esse motivo, não recomendamos o seu uso ou de outros medicamentos fitoterápicos para tratar a HBP.
Mudanças no estilo de vida
Todos os homens com HBP devem evitar medicamentos que possam piorar os sintomas ou causar retenção urinária. Isso inclui certos anti-histamínicos (como a difenidramina [Benadryl]) e descongestionantes (por exemplo, pseudoefedrina).
Mudanças de estilo de vida também são recomendadas se você se sentir incomodado por ter que ir ao banheiro com frequência. Isso inclui:
- Parar de beber líquidos algumas horas antes de dormir ou sair.
- Evitar ou beber menos líquido que possa fazer você ir mais vezes ao banheiro, como cafeína e álcool.
- Realizar a técnica do duplo vazio. Isso significa que, depois de esvaziar a bexiga, você deve esperar um momento e tenta urinar novamente. Não force ou empurre para esvaziar.
Procedimentos transuretrais
Se os medicamentos não aliviarem os sintomas da HBP, pode ser recomendado um tratamento para remover ou destruir parte do tecido da próstata em torno da uretra. A maioria dos procedimentos é realizada através da uretra usando um escopo especial.
Cada tratamento tem vantagens e desvantagens e isso depende do tamanho e localização do excesso de tecido prostático, do conhecimento do seu cirurgião e de suas preferências. O seu médico pode ajudá-lo a escolher o que for melhor para você. Veja os principais:
- Ressecção da próstata – A ressecção transuretral da próstata foi amplamente utilizada no passado e continua a ser um procedimento comum para a HBP. O urologista insere instrumentos especiais através da uretra para remover pedaços da próstata aumentada. O procedimento é feito enquanto o paciente está dormindo e leva de 60 a 90 minutos. A maioria dos homens permanece no hospital durante a noite após o procedimento. As complicações podem incluir sangramento, disfunção sexual (mais comumente problemas com a ejaculação) e dificuldades para urinar.
- Ablação da próstata – Esse procedimento elimina (destrói) o tecido da próstata usando energia elétrica, luz ou calor. Em comparação com a ressecção transuretral, há menos sangramento e grande preferência por parte de homens com problemas médicos, particularmente aqueles que precisam tomar medicamentos para afinar o sangue (por exemplo, varfarina).
- Vaporização de plasma – é semelhante à ressecção transuretral da próstata, exceto pelo fato de usar uma sonda especial que destrói o tecido da próstata entre dois eletrodos. Esse procedimento também é chamado de “procedimento de botão”.
- Ablação ou enucleação a laser – A energia luminosa na forma de laser também pode ser usada para remover o tecido prostático. Os termos usados para descrever as técnicas comuns de ablação a laser incluem a vaporização fotosseletiva (PVP) e a enucleação da próstata com laser de hólmio (HOLEP/THULEP).
- Procedimentos minimamente invasivos – Vários procedimentos minimamente invasivos são projetados para tratar volumes menores de aumento da próstata. Eles podem ser realizados em um mesmo dia, geralmente sob anestesia local, e são menos propensos a causar disfunção sexual. No entanto, os pacientes são mais propensos a desenvolver sintomas recorrentes, o que pode exigir que sejam repetidos no futuro.
- Incisão da próstata – Com a incisão transuretral da próstata, o tecidonão é removido, mas a uretra é alargada. A prática é por vezes recomendada para homens que não podem esvaziar a bexiga, mas não têm uma próstata muito grande, especialmente se tiverem outros problemas médicos. Outro tratamento para a HBP é por vezes necessário alguns anos após a realização do procedimento.
- Ablação por radiofrequência – utiliza o calor aplicado em áreas específicas da próstata. Também pode ser uma alternativa para homens que preferem um procedimento com menor risco de vazamento de urina e efeitos colaterais sexuais. No entanto, aqueles tratados com este procedimento são mais propensos a precisarem de outro procedimento BPH ao longo do tempo do que os homens que fizeram um procedimento mais extenso.
- Termoterapia por microondas – Também usa calor para destruir o excesso de tecido prostático. A termoterapia não cura a HBP nem os problemas de esvaziamento da bexiga (retenção urinária), mas melhora a necessidade de correr para o banheiro com frequência, entre outros sintomas.
- Aumento prostático – O procedimento de elevação da próstata usa um dispositivo que é introduzido na uretra para aumentar o tamanho de sua abertura e reduzir a obstrução ao fluxo de urina. Em seguida, um ou mais pequenos implantes são colocados para mantê-la aberta. A técnica pode ser uma opção para homens que não são candidatos a outros procedimentos. Acompanhamento médico a longo prazo será necessário para determinar a durabilidade dos resultados.
Outros procedimentos
Outros procedimentos cirúrgicos podem estar disponíveis para homens com HBP. Confira alguns deles:
- Remoção da próstata – A cirurgia (prostatectomia) pode ser recomendada para homens saudáveis e com uma próstata muito grande (acima de 100g). Este procedimento pode ser feito como uma prostatectomia simples aberta ou por prostatectomia simples laparoscópica assistida por robô. A recuperação é muito mais fácil para o paciente após o procedimento laparoscópico assistido por robô.
- Cateter suprapúbico – Um cateter é colocado diretamente na bexiga e pode ser usado como uma medida temporária para controlar a obstrução da saída desse órgão antes da cirurgia. Em algumas circunstâncias (algo incomum), pode ser uma opção permanente.
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