CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA E ROBÓTICA

TECNOLOGIA ASSOCIADA AO CONHECIMENTO

EXPERIÊNCIA E CONFIANÇA

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL

Conheça mais sobre

Câncer de Próstata

O que é o câncer de próstata?

O que é próstata?

Próstata é uma glândula presente em todos os homens, possui tamanho de uma noz e volume aproximado de 30 ml.  Com o avançar da idade apresenta crescimento contínuo que varia de pessoa para pessoa.
É localizada na região pélvica entre a bexiga e o pênis. O canal que a urina percorre entre a bexiga e o pênis chama-se uretra e, parte dela, passa pelo meio da próstata (uretra prostática). A glândula prostática é responsável pela produção do líquido seminal, que tem como função a nutrição e do espermatozoide.

O que é câncer de próstata?

O câncer de próstata ocorre quando há uma modificação biomolecular da célula da próstata e esta passa a se proliferar e crescer de forma desordenada e sem controle.  Mais que 95% dos CaPs são adenocarcinomas, originados nos tecidos glandulares prostáticos. Outros tipos histológicos raramente encontrados.
O CaP pode ser classificado de 1 a 5 de acordo com o grau de diferenciação celular e agressividade biológica; quanto maior o grau maior a agressividade do tumor.  Exames de estadiamento (ressonância, tomografia, cintilografia óssea ou PET-SCAN) podem ser realizados para avaliar o tamanho, extensão do tumor, comprometimento de estruturas vizinhas ou até mesmo doença metastática.

Quem pode ter câncer de próstata ?

Em países desenvolvidos como Estados Unidos e Europa é o câncer, sem contar os de pele não melanoma, mais comum nos homens e a segunda neoplasia que mais causa morte nos homens. No Brasil, para 2016 o INCA estimou 61200 novos casos e 13772 mortes por câncer de próstata; para 2018 a estimativa é de 68220 casos novos.
A população brasileira vem apresentando mudanças significativas no seu perfil demográfico. A queda da taxa de fecundidade e o aumento da expectativa de vida, decorrente da melhora de condições sanitárias, fizeram com que houvesse um progressivo aumento na população de idosos. Esta alteração trouxe aumento na incidência de doenças crônico-degenerativas, dentre elas o câncer nas suas diferentes manifestações. O Câncer de próstata, atualmente, consiste em um dos maiores desafios da saúde masculina. .
Qualquer homem pode ter CaP. No entanto hoje sabemos que existe fatores de riscos que podem estar relacionado com uma maior incidência.
a)Idade – é uma doença da terceira idade e quanto mais velho maior o risco.
b) Raça – ocorre duas vezes mais em negros do que em brancos.
c) História familiar – homens com pai ou avô com historia de câncer de próstata possuem duas a três vezes mais chance de ter.
d) Dieta – Alguns estudos mostraram relação com carne vermelha e dietas rica em gordura  no entanto isto é ainda bastante questionável.

Como prevenir e diagnosticar o  câncer de próstata?

A maior parte dos CaPs diagnosticados são indolentes e dados oriundos de estudos de autópsias revelaram incidência de 30-70% em homens com mais que 60 anos, sem diagnóstico prévio, sugerindo que muitos pacientes, especialmente aqueles com CaP localizado, podem morrer de outras patologias sem ter tido nenhum sintoma relacionado ao CaP
O câncer de próstata localizado, ou seja, sem metástase; não apresenta nenhum sintoma específico. Os sintomas urinários muitas vezes referidos pelos homens são relacionados a um aumento benigno da próstata que reduz o lúmen da uretra prostática gerando uma resistência ao fluxo urinário.
Não existe nada comprovado  que possa prevenir o CaP.  O desafio é realizar o diagnostico precoce de doença agressiva em pacientes com grande expectativa de vida, que permita um tratamento eficaz com menor efeitos colaterais.
O rastreamento universal de toda população masculina (sem considerar idade, raça e história familiar) apresenta controvérsias, pois eleva de forma significativa o número de biópsias desnecessárias e do diagnóstico do CaP de baixo risco, expondo os pacientes aos riscos inerentes a este procedimento invasivo e aumentando a taxa de “overtreatment”. Individualizar a abordagem é fundamental neste sentido.
A identificação de pacientes com risco de desenvolver a doença de forma mais agressiva ou mais precoce, através de parâmetros clínicos ou laboratoriais, pode ajudar a individualizar a indicação e frequência que o rastreamento deve ser realizado.
A sociedade brasileira de urologia recomenta que todo homem a partir dos 50 anos realizem o rastreamento com PSA e exame clinico da próstata (toque retal) todos os anos para tentar identificar o câncer ainda no começo. Homens com antecedente familiar e da raça negra devem começar a fazer esses exames com 45 anos.
Desde os anos 80 quando o PSA foi descoberto, houve um importante aumento no diagnostico do CaP, no entanto é Importante saber que o PSA é uma substância (calicreína) produzida normalmente pela próstata e quanto está aumentado não significa, necessariamente, que tem câncer. Diversas situações podem levar a um aumento do PSA: inflamação, relação sexual, andar de bicicleta, entre outras. Por isso é importante seguir rigorosamente as orientações do laboratório antes de realizar o exame.
Caso o PSA e/ou o toque retal tenham alguma alteração uma biópsia de próstata deve ser realizada para confirmar o diagnóstico.
A ressonância magnética tem sido cada vez mais utilizada até mesmo antes da biópsia na tentativa de identificar áreas suspeitas e direcionar a biópsia para retirar fragmentos adicionais destas áreas e aumentar a acurácia.
Importante destacar que a única forma de confirmar o diagnóstico é através da biópsia e análise patológica.

Quais são as opções de tratamento do câncer de próstata?

O CaP, quando localizado,  é curado na grande maioria dos casos e frequentemente responde aos tratamentos mesmo em casos com metástases. A velocidade de crescimento do tumor pode variar em cada caso.
Na prática clínica os principais desafios nas conversas entre os médicos e pacientes são: 1) selecionar os pacientes que devem ser encaminhados para biópsia e 2) nos pacientes diagnosticados com CaP, diferenciar os tumores com evolução indolente daqueles com prognóstico desfavorável, para assim, determinar a melhor opção terapêutica para cada caso, evitando tratamentos desnecessários.
O câncer de próstata localizado (sem metástase) geralmente cresce de uma forma muito devagar e, como dito anteriormente, na maioria das vezes os homens acabam falecendo de outras causas relacionadas com a idade avançada como o infarto, derrame entre outras.
Existem diversas modalidades de tratamento para pacientes com CaP localizado (prostatectomia, radioterapia, vigilância ativa entre outras). A escolha do tratamento deve ser baseada na expectativa de vida, estratificação de risco, perspectiva de ganho de sobrevida global/câncer específica e impacto na qualidade de vida do paciente.
Assim, alguns pacientes com doença muito inicial e pequena são, com segurança,  apenas acompanhados sem nenhum tratamento radical e o tratamento específico só realizado caso a doença aumente, esse tratamento é conhecido como “vigilância ativa”.
Em casos com doença mais indiferenciada ou mais volumosa deve-se realizar o tratamento radical com cirurgia ou radioterapia.
O tratamento cirúrgico consiste na retirada da glândula prostática e dos gânglios regionais e pode ser realizada através da técnica convencional (aberta), laparoscópica ou robótica.
O robô não executa a cirurgia sozinho e de forma programada. Ele atua como um instrumento que o cirurgião controla e executa todos os movimentos. Dentre as diversas vantagens do uso da plataforma robótica podemos destacar a possibilidade de ampliação da imagem em até 10 vezes, elimina todo o tremor do cirurgião e utiliza instrumentes delicados que permitem uma cirurgia mais cuidadosa e refinada. Estudos tem demonstrados que o uso desta tecnologia no tratamento do câncer de próstata relaciona-se a menor taxa de sangramento e complicações além de ter melhores resultados funcionais (continência e potencia sexual).
Os equipamentos e técnicas de radioterapia também têm melhorado nos últimos anos, possibilitando melhor controle da intensidade de radiação na área alvo e menores danos teciduais em áreas normais vizinhas da próstata e com isso tem apresentado melhora significativa nos resultados,
A radioterapia no tratamento do câncer de próstata pode ser realizado com ou sem tratamento de privação hormonal (castração) associado, a depender da gravidade do caso.
Novas tecnologias para tratamento focal (tratar apenas a área da próstata com o câncer) têm sido desenvolvidas e estudadas com o objetivo de reduzir as sequelas dos tratamentos, ainda estão em fase de estudo com resultados promissores.
Técnicas de tratamento focal (tratar apenas um pedaço da próstata – sem necessidade de cirurgia) estão sendo desenvolvidas e aplicadas com sucesso em muitos casos. Essas tecnologias estão relacionadas a menos complicações e melhores resultados de preservação de potência sexual e continência e já estão disponíveis no Brasil.
A melhor opção de tratamento deve ser discutida e individualizada para cada paciente de acordo com as características do tumor e condições clínicas do paciente. Os riscos e benefícios inerentes de cada modalidade devem ser claramente explicados para que o resultado possa ser o mais satisfatório possível tanto para o médico como para o paciente.

Por: Dr. Ariê Carneiro, MD, PhD.
Texto atualizado em 04/04/2018.

Rastreamento/Screening do câncer de próstata

O que é o rastreamento do câncer de próstata?

Trata-se da avaliação populacional e sistemática da glândula prostática em busca de sinais sugestivo de câncer de próstata que possam relacionar-se a um diagnóstico precoce.

Até o momento não existe nenhuma forma de [prevenir o câncer de próstata com isso esforços são realizados para que o diagnostico precoce seja cada vez mais realizado e com isso aumentando as chances de cura dos pacientes.

O principal teste usado para rastrear o câncer de próstata é um exame de sangue chamado Antígeno Prostático Específico, conhecido como PSA. Este antígeno é produzido pelas glândulas prostáticas e pode estar alterado em diferentes situações como: inflamações, aumento benigno, após cavalgar, após relação sexual. Ou seja, qualquer situação que gere algum tipo de trauma ou inflamação da próstata pode levar a um aumento do PSA.

Com isso, é importante destacar que a alteração do PSA não é sinônimo de câncer de próstata, mas sim um alerta de que devemos olhar com atenção e em alguns casos realizar uma investigação adicional.

O PSA não pode ser utilizado de forma isolado. Pois alguns tumores podem não gerar um aumento do PSA e serem apenas detectados através do toque retal, com isso é de fundamental importância a avaliação ser realizada com a combinação do PSA e do toque retal.

Quem deve ser submetido ao rastreamento de câncer de próstata?

O rastreamento de câncer de próstata deve ser feito em homens que não possuem nenhum sintoma da doença. A sociedade brasileira de urologia recomenda que todo homem a partir dos 50 anos devem realizar, anualmente o rastreamento do câncer de próstata com a dosagem o PSA e o exame de “toque retal”. Em situações de maior risco como homens de raça negra ou aqueles com antecedente familiar, devem, começar esta avaliação com 45 anos.

A maioria dos médicos não recomenda rastreamento para os homens acima de 70 anos ou para aqueles que possuem sérios problemas de saúde.

Por que os médicos oferecem o rastreamento (screening)?

Os médicos oferecem o rastreamento na esperança de detectar o câncer de próstata em seu início – antes que ele tenha a oportunidade de crescer, se espalhar ou causar sintomas.

Como muitos cânceres, o diagnóstico precoce é uma importante parte do tratamento efetivo. Mas o câncer de próstata não é como os outros tipos da doença. Ele costuma crescer lentamente e não leva o paciente à morte.

O problema é que um pequeno número de casos são sérios e podem ser fatais. Médicos não têm um método efetivo para saber quais cânceres de próstata são mortais e quais nunca causarão qualquer problema.

Certos testes podem sugerir quais provavelmente serão mais problemáticos, mas eles estão longe de serem perfeitos. Também, diferentes estudos estão chegando a diferentes conclusões sobre os benefícios do rastreamento e se ele reduz ou não o risco de morrer de câncer de próstata.

Quais são as desvantagens de ser rastreado?

Para este tipo de teste, há duas principais desvantagens:

  1. Às vezes eles podem resultar em “falsos positivos”, o que indica que há câncer quando ele não existe. Isso pode levar a preocupações infundadas e a outros testes, incluindo a biópsia, um exame que pode ser momentaneamente doloroso.
  2. Quando o rastreamento consegue diagnosticar um caso de câncer de próstata, não há como saber se ele causará danos ou não.

Isso significa que por vezes muitos homens recebem tratamento quando, no seu caso, a doença não trará nenhum dano. A situação é um problema porque os tratamentos de câncer de próstata envolvem riscos e também podem trazer problemas de saúde como, por exemplo, a incontinência urinária e a disfunção erétil.

Como decido se devo ser rastreado?

Fale com o seu médico para decidir se o rastreamento é uma boa opção para você. Enquanto isso, pense sobre a probabilidade de desenvolver câncer.

Homens negros e aqueles que possuem o pai ou um irmão com a doença têm mais propensão do que outros. Para os que possuem alto risco de ter câncer de próstata, o rastreamento pode ser uma boa ideia.

Pense também sobre como você se sente quanto aos possíveis benefícios e prejuízos de ser submetido ao rastreamento. Pergunte a si mesmo:

  • Eu quero saber se tenho câncer de próstata, mesmo que ele nunca me cause nenhum problema?
  • Eu receberia tratamento se soubesse que tenho câncer de próstata?
  • Como me sinto sobre os riscos de ser tratado por conta do câncer de próstata?
  • Como me sinto sobre os riscos de desenvolver uma forma agressiva de câncer de próstata ou até mesmo morrer?
  • Eu estaria disposto a aceitar o grande risco dos efeitos colaterais do tratamento tendo em troca uma pequena chance de viver mais?

O que é o câncer de próstata localizado de baixo risco?

 

O que é o câncer de próstata localizado de baixo risco?

O câncer de próstata localizado de baixo risco é um câncer de próstata diagnosticado na sua fase inicial e que possui características boas relacionadas a um crescimento lento e que raramente pode se espalhar. Em geral, este tipo de câncer se desenvolve lentamente e raramente leva à morte do paciente.

Muitos homens com câncer de próstata localizado de baixo risco morrem devido a outros problemas de saúde, como doenças cardíacas, e não devido ao câncer de próstata.

Entretanto, alguns casos de câncer de próstata localizado de baixo risco podem evoluir e se tornarem graves e, se não forem tratados, levarão o paciente à morte. Infelizmente, os médicos não podem determinar com exatidão quais são os casos nunca causarão problemas e quais são as situações mais graves. Uma avaliação cuidadosa com um especialista deve ser realizada para tentar identificar os fatores de risco

Quais são as opções de tratamento para o câncer de próstata localizado de baixo risco?

No geral, a maioria dos homens pode optar entre os seguintes tratamentos para o câncer de próstata localizado de baixo risco:

 

  • Vigilância ativa

Os homens que optam por este procedimento não recebem tratamento imediato para o câncer. Em contrapartida, seu médico realiza exames e testes periodicamente para determinar se o tumor está crescendo.

Quando ele cresce, é iniciado o tratamento de fato. Muitos dos homens que escolhem este tratamento (embora nem todos) acabam recebendo tratamento para o câncer em algum momento.

  • Terapia Focal

A terapia focal é a forma mais moderna de realizar o tratamento do câncer de próstata. Consiste no tratamento apenas da região da próstata que esta comprometida pelo câncer e preservação do restante do órgão.

Ela possui a vantagem de ser um tratamento com poucas complicações e baixa chance (quase zero) de impotência e incontinência sexual . possui a desvantagem de ser menos eficaz do ponto de vista oncológico quando comparada a cirurgia ou radioterapia.

Por esses motivos essa abordagem deve ser realizado apenas para casos selecionados que possuem todos os critérios.

Para realização deste tratamento utilizamos a tenologia de HIFU- FOCAL ONE. Com este equipamento é possível tratar a próstata de forma precisa guiado por exames de imagem.

  • Prostatectomia

É a cirurgia que retira a glândula prostática. Atualmente é realizada utilizando a tecnologia robótica que permite uma recuperação mais precoce do paciente, menos complicações, menor taxa de incontinência e impotência. Importante destacar que este é um procedimento de alta complexidade e deve ser realizado por um profissional com ampla experiência.

  • Radioterapia

A radiação mata as células cancerígenas. As pessoas podem receber radioterapia de duas formas:

Na radioterapia externa, a radiação é fornecida por uma máquina que está fora do corpo. Por isso, ela deve ser feita todos os dias, durante 4 a 8 semanas.

Na Braquiterapia, a radiação é liberada através de uma fonte posta dentro da glândula prostática. É um tratamento realizado de uma única vez. Esta técnica esta caindo em desuso devido a alta taxa de recorrência da doença

Alguns homens, especialmente aqueles que possuem um estado de saúde grave, podem escolher não realizar nenhum dos tratamentos descritos anteriormente.

Neste caso, eles podem optar por uma “espera em observação”, que não é exatamente o mesmo que a vigilância ativa, já que o paciente não passa por uma avaliação constante. Aqui apenas é fornecido o tratamento de sintomas que eventualmente apareçam.

Como posso fazer para escolher dentre distintos tratamentos?

Primeiro, tenha certeza de que entende todas as características das opções que lhe foram oferecidas. Faça ao seu médico todas as perguntas que tenha. Para que consiga chegar a uma decisão, reflita sobre o seguinte:

  1. No que implica o tratamento;
  2. Quais são os benefícios do tratamento

Com vigilância ativa, os homens podem evitar os efeitos colaterais da cirurgia ou a radiação em maior tempo possível.

  1. Com a cirurgia, radioterapia externa e braquiterapia, o câncer é tratado imediatamente, impedindo que ele cresça ou se espalhe.
  2. Desvantagens e efeitos colaterais do tratamento

Os homens que escolhem a vigilância ativa precisam ser examinados por um médico durante muito tempo, possivelmente para o resto de sua vida. Isso pode incluir a realização de muitas biópsias.

Outra desvantagem deste tratamento é viver com a preocupação de ter um câncer. Além disso, em alguns casos, o câncer começa a crescer rapidamente e dificultar o seu controle.

  1. A cirurgia, a radioterapia externa e a braquiterapia podem causar problemas sexuais, entre eles a disfunção erétil. Com a cirurgia, este problema costuma aparecer imediatamente.
  2. Com a radioterapia externa e a braquiterapia, o problema pode surgir posteriormente.
  3. A cirurgia pode causar incontinência, que consiste na perda involuntária de urina. Além disso, podem ocorrer efeitos secundários como dor, infecção e sangramento como em qualquer tipo de cirurgia.
  4. A radioterapia externa e a braquiterapia têm efeitos a curto e longo prazo

Em curto prazo, podem causar evacuações frequentes e outros problemas intestinais. Também podem ocorrer problemas para urinar, incluindo a necessidade de fazer xixi com mais frequência e de sentir dor ao ir ao banheiro.

Em longo prazo, às vezes estes tratamentos fazem com que os homens tenham perda involuntária de urina, mas é algo menos frequente.

  1. Como o tratamento afetaria sua vida sexual

A vigilância ativa geralmente não traz consequências para a vida sexual do homem. Já no caso da cirurgia, da radioterapia externa e da braquiterapia, elas podem causar problemas para ter ou manter uma ereção.

Se o paciente possui problemas deste tipo, há recursos (remédios ou dispositivos) que podem ajudá-lo. O tratamento também pode depender da idade e do estado geral da saúde do homem. Por exemplo, com frequência os mais jovens em bom estado de saúde escolhem a cirurgia.

Por outro lado, os mais velhos, especialmente os que sofrem com outras enfermidades, optam pela vigilância ativa.

Além disso, os homens com determinadas doenças não podem realizar alguns tipos de procedimentos. Por exemplo, se alguém sofre com diarreias frequentes, geralmente não podem se submeter à radioterapia externa ou braquiterapia.

Quais são as chances de o câncer retornar depois do tratamento?

Depois do tratamento com cirurgia ou radioterapia, a probabilidade de que ele volte é muita baixa.

Como posso colaborar com o meu médico para tomar uma decisão?

Para fazer a sua escolha, converse com seu médico sobre como está se sentindo a respeito dos diferentes tratamentos e se tem alguma preocupação específica.

Prontamente, escute o que ele diz sobre sua experiência com homens que viveram situações semelhantes à sua. Juntos vocês podem decidir qual tratamento é mais adequado para você.

Contato

Central de Agendamento

Entre em contato com a equipe de atendimento do Dr. Arie Carneiro.

IGAU Brasil – Bourbon Corporate Plaza

Av. Ibirapuera, 2907 – cj. 106/107

1º andar – Moema

São Paulo (SP) CEP: 04029-200

Tels: (011) 93282-9595

Centro de Medicina Ambulatorial Einstein

Pavilhão Vicky e Joseph Safra

Av. Albert Einstein, 627 – Bl. A1 – 1º andar – sala 112

Morumbi – São Paulo – SP – CEP: 05652-900

Tel.: (011) 2151-9222